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FUMAÇA E SAÚDE EM RISCO

Mato Grosso registra em agosto 345% de aumento em queimadas

Segundo monitoramente do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), foram registrados 10,6 mil focos de calor no estado durante o mês

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SAÚDE

A situação no estado é de alerta, principalmente na região Amazônica, onde foram registrados 4.698 focos de calor em 27 dias. Cerrado e Pantanal, contudo, também estão sendo severamente afetados. FOTO - Lalo de Almeida Folha Press
A população de Mato Grosso tem sofrido com as consequências das queimadas no mês agosto e as fumaças tomando conta das cidades, agravando doenças e colocando a vida de todos em perigo. A análise aparente de que o problema está maior neste ano é confirmada em números oficiais e de maneira bem acentuada.

Segundo o BDQueimadas, sistema de monitoramento do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), foram registrados 10,6 mil focos de calor de 1º a 27 de agosto no estado, o que representa um aumento de 345,4% na comparação com o mesmo período no ano anterior.A gravidade da situação tem sido sentida especialmente por quem está na linha de frente combatendo o fogo.

No domingo (25), um brigadista do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) acabou morrendo enquanto combatia incêndios em uma terra indígena em Peixoto de Azevedo (691 km ao norte de Cuiabá).

A situação no estado é de alerta, principalmente na região Amazônica, onde foram registrados 4.698 focos de calor em 27 dias. Logo depois vem o Cerrado, com 4.673 pontos de queimada, e o Pantanal, com 1.301. Dos 10 municípios com mais focos de queimada no país, um é de Mato Grosso, Colniza (1.065 km a noroeste), com 921 registros.

O fogo tem atingido também áreas de conservação estadual como a Área de Proteção Ambiental (APA) Cabeceiras do Rio Cuiabá, a Reserva de Exploração Extrativista Guariba-Roosevelt e a APA Chapada dos Guimarães, além unidades de conservação federais como a Meandros do Rio Araguaia, Serra das Araras e Parque Nacional do Juruena.

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SAÚDE

Dois bebês morrem em MT com suspeita de Leishmaniose

A transmissão acontece quando fêmeas do mosquito-palha picam cães ou outros animais infectados e depois picam o ser humano

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As crianças que faleceram tinham um ano de idade e a outra quatro meses.

A Superintendência da Vigilância em Saúde de Rondonópolis, a 218 km de Cuiabá, está investigando a morte de dois bebês, um de 1 ano e outro de apenas quatro meses, por suspeita de Leishmaniose Visceral (LV). Ambos faleceram neste mês.

A leishmaniose visceral é uma doença infecciosa causada pelo protozoário Leishmania chagasi. A transmissão acontece quando fêmeas do mosquito conhecido como mosquito-palha picam cães ou outros animais infectados e depois picam o ser humano, transmitindo o protozoário

Em nota, a Secretaria de Saúde do município informou que estão sendo realizados levantamentos nas casas das vítimas, realizando bloqueios químicos (pulverização) e coleta de dados dos prontuários.

Ainda segundo o município, a superintendência pede que a população tome algumas medidas para evitar a proliferação do mosquito transmissor da doença, mantendo os ambientes limpos e evitando o acúmulo de matérias orgânicas como folhas, frutos apodrecidos, fezes de animais e restos de comida.

NA CAPITAL

A Secretaria Municipal de Saúde de Cuiabá informou que, no mês de outubro, uma mulher de 42 anos morreu vítima de Leishmaniose Visceral. A paciente não apresentava comorbidades e a causa da morte foi confirmada por meio de exame laboratorial realizado no Hospital Municipal de Cuiabá (HMC).

A Vigilância Epidemiológica de Cuiabá fez uma investigação domiciliar em conjunto com o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), que coletou amostras de animais da casa da vítima e de áreas próximas, com o objetivo de pesquisar a presença da doença. Até o momento, os resultados dos exames ainda não foram concluídos.

Adicionalmente, a Secretaria informa que as unidades de saúde de Cuiabá estão dando continuidade às investigações em seus respectivos territórios, com o apoio e orientação da Vigilância Epidemiológica (VE).

Conheça os sintomas da doença

  • Febre;
  • Tosse;
  • Dor abdominal;
  • Anemia;
  • Perda de peso;
  • Diarreia;
  • Fraqueza;
  • Aumento do fígado e do baço;
  • Inchaço no linfonodos.

Uma vez diagnosticada, quanto mais cedo for iniciado o tratamento maiores são as chances de evitar agravo e complicações da Leishmaniose Visceral, que se não for tratada adequadamente pode ser fatal.

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