MOLNUPIRAVIR
Novo remédio contra COVID se soma a antivirais aprovados pela ANVISA
O molnupiravir já foi aprovado em mais de 30 países, como Estados Unidos, Inglaterra e Japão, segundo a fabricante.
SAÚDE

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou, nos últimos dias, mais um antiviral para tratamento da covid-19: o molnupiravir, da farmacêutica MSD (Merck Sharp & Dohme). Em formato de cápsulas, ele é destinado principalmente a pacientes com quadros leves e moderados, devendo ser tomado por via oral nos cinco primeiros dias após o aparecimento dos sintomas.
O molnupiravir já foi aprovado em mais de 30 países, como Estados Unidos, Inglaterra e Japão, segundo a fabricante. A Organização Mundial da Saúde (OMS) também passou a recomendar a medicação como tratamento para covid-19, sob algumas condições.
A agência brasileira aprovou o uso emergencial do medicamento, ou seja, trata-se de uma permissão provisória para um cenário de urgência como o atual, de pandemia. Já há ensaios clínicos com o molnupiravir na fase 3, mas as agências continuam monitorando novos estudos e eventuais efeitos adversos.
Segundo a Anvisa, o novo remédio é indicado para pessoas que tenham, por vários motivos, maior risco de desenvolverem quadros graves de covid, já que o medicamento mostrou ser eficaz para reduzir hospitalizações e morte. Ele terá uso domiciliar e deverá ser obtido mediante prescrição médica.
Na videoconferência em que o uso emergencial foi aprovado, a diretora da Anvisa Meiruze Freitas lembrou que o molnupiravir não substitui as vacinas, estas sim a opção número um para prevenção.
A aprovação na Anvisa não significa que o medicamento chegará automaticamente aos brasileiros que eventualmente dele precisarem. Para ser incorporado ao rol de tratamentos distribuídos na rede pública, um remédio como esse precisa passar por uma nova etapa, a avaliação da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias do Sistema Único de Saúde.
A OMS anunciou no início de março sua “recomendação condicional” do molnupiravir, o que significa que a segurança do medicamento deve ser monitorada, já que ele é novo e há ainda algumas lacunas acerca dele.
Em um comunicado, a organização afirmou: “Por conta destas preocupações e de lacunas de dados, o molnupiravir deve ser fornecido apenas para pacientes com covid-19 não grave com alto risco de hospitalização. Essas são normalmente pessoas que não foram vacinadas contra a covid-19, pessoas mais velhas, com imunodeficiências e aquelas vivendo com doenças crônicas”.
O antiviral inibe a replicação do coronavírus e tem demonstrado eficácia contra variantes, como gama, delta e ômicron. Parte dos ensaios clínicos foi realizada no Brasil (em sete centros distribuídos pelos Estados de São Paulo, Distrito Federal, Minas Gerais, Paraná e Rio Grande do Sul), e a farmacêutica negocia a a transferência de tecnologia para a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
Outros antivirais aprovados pela Anvisa
A Anvisa já tinha aprovado o uso de dois antivirais, tipo de remédio que ataca a habilidade do coronavírus de se replicar. Um deles é o rendesivir, da Gilead; e o outro, o paxlovid, da Wyeth/Pfizer.
O rendesivir é injetado na veia e de uso hospitalar, destinado no Brasil a pacientes com pneumonia que precisam de suplementação de oxigênio, mas que não estão sob ventilação artificial.
O paxlovid, como o molnupiravir, também é administrado via oral, é indicado para pessoas com maior risco de ter covid-19 grave e deve ser tomado assim que possível, dentro de cinco dias desde o início dos sintomas.
A agência também acatou medicamentos do tipo anticorpos monoclonais, uma infusão de anticorpos que se colam à superfície do coronavírus e o marcam para que o sistema imunológico possa destruí-lo. É o caso do sotrovimabe e do evusheld, já aprovados pela Anvisa

SAÚDE
MT é só o 19º colocado no ranking de vacinação contra a COVID-19
Em Mato Grosso, 25,4% da população tomou a dose de reforço (terceira), que já está liberada para toda a população.

Após 16 meses do início da campanha de vacinação contra a covid-19, Mato Grosso tem 67,1% da população total imunizada com as duas doses ou dose única da vacina anti-convid. Esse dado coloca o estado na 19ª colocação do ranking nacional de vacinação considerando aqueles que têm o primeiro ciclo vacinal completo.
De acordo com dados extraídos do painel covid e atualizados na última quinta-feira (19), 2.855.765 pessoas já foram imunizadas com ao menos uma dose, equivalente a 79,2% da população. Só em relação a população adulta, acima de 12 anos, vacinada com a primeira dose o percentual é de 97,1%.
Nessa mesma faixa etária com relação ao primeiro ciclo vacinal, em que é considerado as duas doses, 82,3% foram totalmente imunizadas. No último dia 19 de maio, em todo o Estado de Mato Grosso foram contabilizadas 609 aplicações de vacinas contra o coronavírus.
Desse número, 185 pessoas tomaram a primeira dose, 417 a segunda dose e 7 o imunizante de dose única. A Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) disse que o Brasil vive um momento de estagnação do crescimento da cobertura vacinal na população adulta, além da desaceleração da curva de cobertura da terceira dose.
Dose reforço
São 25,4% da população mato-grossense que tomou a dose de reforço, a terceira, que já está liberada para toda a população. O relatório divulgado pela agência apontou que, em relação às faixas etárias, os dados mostram que a terceira dose nos grupos mais jovens segue abaixo da média considerada satisfatória.
Em Cuiabá, as pessoas acima de 60 anos já podem receber a quarta dose da vacina contra o coronavírus desde sexta-feira (20). A redução da faixa etária para a quarta dose foi definida após a liberação do Ministério da Saúde. Para tomar a quarta dose, a pessoa deve respeitar intervalo mínimo de 4 meses após a terceira dose (dose de reforço).
Aqueles que já estiverem no prazo para tomar a quarta dose e forem do grupo contemplado, devem buscar a imunização em qualquer unidade Básica que aplique a vacina para adultos ou na UNIC Beira Rio, munidos do cartão de imunização e de um documento pessoal.
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