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Rondonópolis monitora caso suspeito de varíola dos macacos
paciente é um homem de 45 anos que esteve recentemente no Rio de Janeiro. Ele está em isolamento até o desaparecimento das lesões
SAÚDE

A Secretaria Municipal de Saúde de Rondonópolis, a 218 km de Cuiabá, informou, nesta semana, que monitora um caso suspeito de varíola dos macados, também conhecida como monkeypox.
O paciente é um homem de 45 anos que esteve recentemente no Rio de Janeiro. Ele está em isolamento até o desaparecimento completo das lesões – ou seja, por volta de 21 dias.
Segundo o município, ele já teve material coletado para exames, que será feito pelo Laboratório Central do Estado (Lacen). O resultado deve sair em até sete dias.
Capital
Cuiabá tem dois casos suspeitos da doença e aguarda resultados de exames. Os pacientes têm 34 e 29 anos e também estão isolados, segundo a Secretaria Municipal de Saúde.
INFORMAÇÕES
A varíola dos macacos é uma doença rara causada por um vírus do gênero Orthopoxvirus, que costuma estar presente em roedores. A varíola dos macacos pode ser transmitida de pessoa para pessoa, através do contato próximo e prolongado, e causar sintomas como calafrios, dor muscular e nas costas, cansaço excessivo e aparecimento de bolhas e feridas na pele, que podem coçar ou serem doloridas.
Os primeiros casos de varíola dos macacos, ou varíola símia, foram identificados em 1958 em um grupo de macacos, o que deu origem ao nome da doença, apesar de o vírus ser mais comum em roedores. Já o primeiro caso em pessoas foi identificado em 1970. Na presença de sinais e sintomas indicativos de varíola dos macacos, é importante ir ao hospital para confirmar o diagnóstico, prevenir a transmissão para outras pessoas e iniciar o tratamento, que geralmente inclui o uso de remédios para aliviar os sintomas.
Sintomas da varíola dos macacos
Os primeiros sintomas da varíola dos macacos são:
- Bolhas e feridas na pele, que coçam e doem;
- Febre;
- Calafrios;
- Dor de cabeça;
- Dor muscular;
- Cansaço excessivo,
- Dor nas costas.
Estes sintomas costumam surgir cerca de 5 a 21 dias após o contato com o vírus, e duram entre 14 a 21 dias. As bolhas costumam surgir primeiro no rosto e mucosa oral, espalhando-se depois para o resto do corpo e atingindo, principalmente, as extremidades, como a palma das mãos. Em alguns casos, pode também surgir bolhas e feridas na região genital.
Como acontece a transmissão
A varíola dos macacos pode se transmitida de pessoa para pessoa por meio do contato com secreções respiratórias que são liberadas ao tossir ou falar por exemplo, mas para que o vírus consiga ser transmitido dessa forma é preciso que as pessoas estejam muito próximas durante muito tempo.
Além disso, a transmissão também pode acontecer por meio do contato direto com as secreções das bolhas e feridas causadas pelo vírus da varíola dos macacos, ou por meio do contato com objetos contaminados. A presença de lesões na região genital também aumenta o risco de transmissão da varíola dos macacos através da relação sexual.
A transmissão desse tipo de varíola de animais para pessoas também pode acontecer, sendo possível através da mordida de roedores infectados, consumo de carne mal cozida de animais infectados e/ou contato com secreções ou sangue de animais infectados.
Como é feito o diagnóstico
O diagnóstico da varíola dos macacos pode ser feito pelo infectologista ou clínico geral por meio da avaliação do histórico de saúde e sintomas apresentados. Para confirmar a doença, é normalmente realizada a coleta da secreção da ferida, que é analisada em laboratório, por meio do teste de PCR, com o objetivo de identificar o vírus responsável pela doença.
Como é feito o tratamento
Normalmente não é necessário realizar tratamento específico para a varíola dos macacos, já que os sintomas da doença costumam desaparecer após algumas semanas. No entanto, em alguns casos, o médico pode indicar o uso de medicamentos para aliviar os sintomas mais rapidamente.
É importante que na presença de sinais e sintomas indicativos de varíola dos macacos, a pessoa vá ao hospital para que seja monitorada e para prevenir a transmissão da infecção, apesar de ser raro.
Existem alguns medicamentos que foram aprovados para o tratamento da varíola “comum”, como o Tecovirimat e o Brincidofovir e que poderiam ser usados em caso de varíola dos macacos. No entanto, como esses medicamentos não foram testados em pessoas doentes, o seu uso é apenas indicado quando existem vários casos, servindo para prevenir e controlar a disseminação da doença.
A varíola dos macacos tem cura?
A varíola dos macacos tem cura e, de forma geral, não é necessário tratamento específico, já que o vírus costuma ser eliminado pelo próprio sistema imunológico depois de cerca de 4 semanas. No entanto, em alguns casos, para acelerar a cura, o médico pode indicar o uso de medicamentos específicos para combater o vírus.
Como prevenir
Para prevenir a varíola dos macacos, é recomendado:
- Evitar o contato próximo com pessoas diagnosticadas com varíola dos macacos;
- Evitar tocar nas bolhas ou entrar em contato com a roupa e objetos de uso pessoal de pessoas que possuem sinais e sintomas de varíola dos macacos;
- Desinfetar e lavar bem as mãos com água e sabão;
- Usar máscaras de proteção.
Além disso, como a doença também pode ser transmitida de animais para pessoas, apesar de raro, é recomendado consumir apenas carnes que foram bem cozidas e evitar o contato com animais silvestres, principalmente roedores, já que podem estar infectados com o vírus da varíola dos macacos ou outros agentes infecciosos.

SAÚDE
Exames confirmam dois casos de varíola dos macacos em MT
Dois infectados são de Cuiabá. Existem ainda dois casos suspeitos em Várzea Grande, três em Rondonópolis e um em Sorriso.

A Secretaria Estadual de Saúde (SES) confirmou os dois primeiros casos de varíola dos macacos em Mato Grosso. Os dois pacientes vivem em Cuiabá e aguardavam desde a semana passada os resultados dos exames, que foram entregues, nesta sexta-feira (5).
Os infectados são homens, um de 39 e outro de 40 anos. Ambos estiveram recentemente na região Sudeste do país, onde já existem casos de transmissão comunitária da doença, isto é, mesmo pessoas que não saíram do Brasil e contraíram o vírus monkeypox.
Segundo a SES, ainda estão em investigação outros seis casos suspeitos em todo o estado: dois em Várzea Grande, três em Rondonópolis e um em Sorriso.
As amostras colhidas dos pacientes para realização dos exames são encaminhadas para o Laboratório de Saúde Pública de Mato Grosso (Lacen-MT) e, posteriormente, repassadas para o laboratório da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), unidade de referência nacional.
Os principais sintomas da doença são linfonodos inchados, lesões na pele, febre, dor de cabeça, dores musculares e dores nas costas. A recomendação das autoridades sanitárias é que diante destes sintomas, deve-se procurar uma Unidade Básica de Saúde (UBS) ou uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA).
Para se prevenir da doença, as recomendações são semelhantes àquelas adotadas para evitar o coronavírus: distanciamento social e higienização constante das mãos. Além disso, recomenda-se evitar tocar em lesões na pele ou compartilhar objetos com pessoas infectadas.
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