SAÚDE
Saúde reforça controle da dengue em São José do Rio Preto (SP) com o envio da Força Nacional do SUS
SAÚDE

O Ministério da Saúde mobilizou a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (FN-SUS) para apoiar as ações de controle da dengue em São José do Rio Preto, no estado de São Paulo. Parte da equipe chegou ao município na tarde de quinta-feira (6) para auxiliar a prefeitura na reorganização dos fluxos assistenciais e no fortalecimento da rede de atendimento à população.
Nas cinco primeiras semanas epidemiológicas (SE) de 2025, foram registrados 226 mil casos de dengue e 61 óbitos pela doença no país. O estado de São Paulo contabiliza 132.660 casos prováveis e 47 óbitos. Em São José do Rio Preto, foram notificados 21.534 casos prováveis e 6 óbitos, com outros 17 em investigação. No total, 58,59% dos casos prováveis e 77,05% dos óbitos no Brasil concentram-se em São Paulo.
De acordo com o coordenador-geral da FN-SUS, Rodrigo Stabeli, o trabalho será realizado de forma integrada com a gestão municipal. “Nosso objetivo é coordenar as ações em conjunto com a Secretaria de Saúde para reorganizar a assistência e dar maior fluidez ao atendimento de pacientes com dengue”, explicou.
Nesta sexta-feira (7), ocorreu a primeira reunião entre a equipe da Força Nacional e os técnicos da secretaria para avaliar a situação epidemiológica da dengue no município. No período da tarde, foram realizadas visitas técnicas a unidades de saúde, incluindo a UPA Jaguaré e a UBS Estoril, para identificar necessidades e aprimorar os serviços prestados.
A mobilização faz parte do Plano de Ação para Redução da Dengue e Outras Arboviroses 2024/2025, lançado pelo presidente Lula e a ministra da Saúde, Nísia Trindade, em setembro de 2024. O plano estabelece estratégias para a prevenção, vigilância epidemiológica, controle do vetor, fortalecimento da rede assistencial e participação comunitária.
Em São José do Rio Preto, profissionais de saúde especializados chegam para apoiar as unidades de saúde locais, garantindo um atendimento mais ágil e eficiente à população. Os especialistas da FN-SUS ajudam a implementar protocolos mais eficazes no enfrentamento da dengue, alinhando as ações municipais às diretrizes do Ministério da Saúde.
O governo federal tem reforçado o monitoramento epidemiológico e a preparação dos estados e municípios para conter a doença. Para o período sazonal 2024/2025, o Ministério da Saúde investiu R$ 1,5 bilhão em ações de prevenção e controle, incluindo a ampliação da vacinação contra a dengue e a adoção de novas tecnologias para combater o Aedes aegypti.
Centro de Operações
De forma preventiva, o Ministério da Saúde instalou recentemente o Centro de Operações de Emergência em Saúde para Dengue e Outras Arboviroses (COE Dengue), com o objetivo de adotar respostas rápidas às demandas de estados e municípios — independentemente da declaração de emergência. Entre as ações implementadas está o apoio técnico e financeiro para estratégias de prevenção, o fortalecimento da vigilância e a orientação aos serviços de saúde.
O Brasil foi o primeiro país a incluir a vacina contra a dengue no sistema público de saúde, e o Ministério da Saúde adquiriu todo o estoque disponível do laboratório produtor: 6,5 milhões de doses para 2024, além de 9,5 milhões adquiridas para 2025.
Até 27 de janeiro último, foram enviadas aos estados 6.386.055 doses da vacina contra a dengue para imunização do público-alvo (10 a 14 anos) em 1.932 municípios prioritários. Até essa data, foram aplicadas 3.855.147 doses, sendo que 2.311.826 pessoas receberam a primeira dose e 928.359 completaram o esquema vacinal, que exige 2 doses com intervalo de três meses.
O esquema vacinal adotado pelo Ministério da Saúde prioriza crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, faixa etária que concentra o maior número de hospitalizações por dengue, exceto entre idosos, grupo para o qual a vacina ainda não foi liberada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Edjalma Borges
Ministério da Saúde
Fonte: Ministério da Saúde

SAÚDE
Colóquio reúne especialistas para debater avanços e desafios na vigilância e combate à covid-19

O Ministério da Saúde, por meio do Departamento de Doenças Transmissíveis da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente, promoveu, na terça-feira (11), o Colóquio “Lições aprendidas na pandemia de Covid-19”. O evento aconteceu na data que marcou os cinco anos da declaração da pandemia pelo vírus SARS-CoV-2 pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
De forma virtual, o encontro contou com a presença de profissionais da saúde de estados e municípios, pesquisadores, e representantes de órgãos da saúde. O colóquio também apresentou os dados da doença no Brasil.
“A vigilância contínua e a capacitação são fundamentais no enfrentamento da covid-19 e das síndromes respiratórias. Por isso, estamos reforçando os protocolos, monitorando constantemente os indicadores de qualidade e analisando a situação epidemiológica. Além disso, realizamos treinamentos recorrentes para estados e municípios, garantindo uma vigilância cada vez mais eficiente da doença”, destacou Marcelo Gomes, coordenador de Vigilância da Covid-19, Influenza e Outros Vírus Respiratórios (CGCOVID).
Grandes avanços
O Ministério da Saúde segue ampliando esforços para proteger a população contra a covid-19 e outras doenças respiratórias. A criação da CGCOVID fortaleceu a prevenção, monitoramento e controle da doença em todo o país.
Uma das grandes conquistas de 2024 foi a aquisição de aproximadamente 69 milhões de doses de vacina, garantindo imunização pelo SUS pelos próximos dois anos e gerando uma economia superior a R$ 1 bilhão. Com um modelo inovador de entrega parcelada e possibilidade de substituição por versões mais avançadas aprovadas pela Anvisa, o ministério assegura vacinas atualizadas para a população.
As vacinas covid-19 atualmente fazem parte do Calendário Nacional de Vacinação para crianças a partir de 6 meses a menores de 5 anos de idade, idosos e gestantes, estão recomendadas para pessoas a partir de 5 anos de idade que fazem parte do grupo especial, sendo eles: pessoas vivendo em instituições de longa permanência; pessoas imunocomprometidas; indígenas; ribeirinhos; quilombolas; puérperas; trabalhadores de saúde; pessoas com deficiência permanente; Pessoas com comorbidades; Pessoas privadas de liberdade; funcionários do sistema de privação de liberdade; adolescentes e jovens cumprindo medidas socioeducativas e pessoas em situação de rua. Para a população geral com idade entre 5 e 59 anos, sem vacinação prévia, a recomendação é o recebimento de uma dose da vacina covid-19 disponível e recomendada para a faixa etária.
O compromisso com a testagem também foi reforçado. Desde janeiro de 2024, cerca de 17 milhões de testes rápidos foram distribuídos pelo Plano Nacional de Expansão da Testagem (PNE-Teste), garantindo diagnósticos ágeis e precisos.
Guia
Para aprimorar a orientação dos profissionais de saúde e gestores, o ministério lançou o Guia de Vigilância Integrada da covid-19, Influenza e Outros Vírus Respiratórios, um documento atualizado com diretrizes essenciais para prevenção, diagnóstico e tratamento dessas doenças.
Em um avanço estratégico, as diretrizes nacionais para o enfrentamento da covid-19, influenza e outros vírus respiratórios foram formalizadas na Comissão Intergestores Tripartite (CIT). O plano, baseado nas lições aprendidas ao longo da pandemia, vai reduzir hospitalizações, óbitos e a sobrecarga dos serviços de saúde, fortalecendo o atendimento à população.
Amanda Milan
Ministério da Saúde
Fonte: Ministério da Saúde
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