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Na última semana, a cada 100 mortes no mundo por Covid, 13 foram no Brasil

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Na contramão de alguns países do mundo, que já apresentam quedas expressivas nos casos de Covid-19 e nas mortes em decorrência da doença, o Brasil vive um cenário aterrorizante. Além da vacinação, que caminha a passos lentos, e da falta de leitos de unidade de terapia intensiva (UTI), a alta no número de óbitos tem preocupado – só nos últimos sete dias, 9.314 brasileiros perderam a batalha contra o novo coronavírus e 460.755‬ foram contaminados.

Com as 1.910 mortes registradas na quarta-feira (3/3), o país está, desde o dia 21 de janeiro, com média móvel de óbitos acima de mil – são 42 dias seguidos, a maior sequência desde o início da pandemia. Os números, que falam por si, são ainda mais preocupantes, tendo em vista o panorama global: na última semana, a cada 100 mortes no mundo por Covid-19, pelo menos 13 foram registradas no Brasil. No ranking, perdemos apenas para os americanos, responsáveis por 28% dos falecimentos da semana.

Os dados divulgados fazem parte de um levantamento do (M)Dados, núcleo de jornalismo de dados do Metrópoles, que acompanha diariamente o avanço do novo coronavírus no Brasil.

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Segundo o médico intensivista Otavio Ranzani, pesquisador da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) e do Instituto de Saúde Global (ISGlobal), o país está na pior fase da pandemia. “Eu e tantos outros dissemos que isso seria o mais provável: um colapso generalizado e mais rápido do que o visto na primeira onda. É o que está acontecendo. A pandemia só vai passar depois de termos muita gente vacinada. Não temos tratamento direto para o vírus. O tratamento é não pegar, nem transmitir, e vacinar”, assinala o especialista, que é referência nas redes sociais sobre o assunto.

Em entrevista ao Metrópoles, Tarcísio Marciano da Rocha Filho, professor do Instituto de Física da Universidade de Brasília (UnB) e um dos membros de um grupo de pesquisa interdisciplinar que abarca várias universidades brasileiras para estudar o avanço da Covid-19 no país, também ressaltou a preocupação com os índices do Brasil. “O número real de óbitos por Covid-19 é bem superior ao anunciado oficialmente, chegando a mais de 365 mil mortes. E isso é uma progressão por baixo”, salienta. Ele frisa ainda que, “na conta, por exemplo, não colocamos os falecimentos pelas sequelas da doença, que são mais comuns do que se imagina”.

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Taxa de transmissão do vírus
De acordo com estudo do Imperial College London, a taxa de transmissão da Covid-19 no país indica que a doença está fora de controle. No último boletim, publicado em 2 de março, esse índice chegou a 1.13 – o panorama mostra que, para cada 100 pessoas doentes, 113 poderão ser contaminadas.

O índice Rt, desenvolvido pela instituição britânica, é traçado a partir de um modelo matemático que usa o número de mortes confirmadas pela Covid-19 em uma semana para prever quantas pessoas correm o risco de serem infectadas nos sete dias seguintes.

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Cuiabá

Prefeitura avança em negociações com Fórum Sindical por RGA e PCCSs das categorias de servidores

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A prefeitura de Cuiabá mantém negociações com o Fórum Sindical, composto por 14 sindicatos, sobre o pagamento da Revisão Geral Anual (RGA) dos anos de 2020 e 2021. Na última reunião, que ocorreu na sexta-feira (26), a Procuradoria Geral do Município (PGM) apresentou relatório sobre o pagamento dos valores da RGA.

A aprovação do estado de greve pelo Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Cuiabá (SISPUMC) ocorreu sem a coordenação do Fórum Sindical, que representa todas as categorias.

Na última reunião realizada na sexta-feira (26), representantes do Sispumc foram recebidos pelo prefeito Emanuel Pinheiro. As demandas das categorias foram ouvidas e encaminhamentos foram feitos pelo prefeitos, pelo secretário de Governo, Júnior Leite, e pela secretária de Gestão, Ellaine Mendes. Entre os encaminhamentos, o prefeito determinou celeridade na elaboração dos Planos de Carreiras, Cargos e Salários (PCCs) de diversas categorias do município, trabalho que está sendo coordenado pela Secretaria de Gestão e pela Secretaria de Governo.

“Nós valorizamos todas as categorias, avançamos muito nas questões que envolvem PCCS e PCCV de servidores, em diversas minutas dos planos foram feitas melhorias que vão garantir que esses projetos estejam com um nível de satisfação alto tanto para o poder público quanto para os servidores, agora pretendemos avançar também na questão do RGA”, afirmou Júnior Leite.

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Para conceder a RGA, a prefeitura enfrenta dois entraves de ordem legal: o governo federal desobriga estados e municípios a pagarem o RGA destes anos após a promulgação da Lei Complementar Nº 173, de 27 de Maio de 2020 e a legislação eleitoral, em seu artigo 73 e Inciso XVIII, pode vedar o pagamento de RGA em valores acima da inflação.

Com o pagamento da revisão de 2020 e 2023, a RGA paga em 2023 seria concedida em valores acima da inflação, resultando em cerca de 14% de reajuste, o que pode esbarrar na lei eleitoral.

O prefeito Emanuel Pinheiro determinou que o secretário de Planejamento, Éder Galiciani, e o Procurador Geral do Município (PGM),Benedicto Miguel Calix Filho, façam uma consulta ao Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT) e ao Ministério Público Eleitoral sobre a possibilidade de pagamento de Revisão Geral Anual (RGA) dos servidores referente aos anos de 2020 e 2021.

Ao mesmo tempo em que determinou a consulta, o prefeito Emanuel Pinheiro garantiu o pagamento de RGA de 2023 na folha de maio deste ano, em percentual de cerca de 4%.

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Fonte: Prefeitura de Cuiabá – MT

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