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Defesas civis e meteorologistas trabalham juntos pela proteção de vidas
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Brasília (DF) – O último dia do Webinário de Meteorologia Aplicada à Proteção e Defesa Civil reforçou a importância do trabalho conjunto das duas áreas na prática. No início do evento, participantes puderam acompanhar o briefing realizado diariamente por técnicos para apresentar as condições meteorológicas, hidrológicas e geológicas em todo o território nacional, sendo um momento fundamental de articulação entre os órgãos de monitoramento e de preparação para a tomada de decisões diante de um risco.
Em seguida, uma mesa redonda debateu as experiências de meteorologistas em órgãos de defesa civil. “O trabalho dos profissionais de meteorologia nas defesas civis estaduais e municipais é árduo, de muita dedicação e comprometimento para apoiar todas as ações de defesa civil”, afirmou a meteorologista Rosane Vieira, do Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad).
Com a participação de convidados e especialistas na área, outra mesa redonda do webnário trouxe para discussão a questão das ondas de calor e incêndios florestais, abordando os desafios no monitoramento e previsão de riscos associados.
Já no período da tarde, outro debate ressaltou experiências de integração entre os órgãos de monitoramento de meteorologia e defesa civil dos estados e municípios. “Vamos replicar boas práticas, boas experiências no que se refere a órgãos estaduais de meteorologia e atuação, de uma maneira muito integrada, com a defesa civil, em nível estadual e municipal, tendo como objetivo salvar e proteger vidas e gerar informações que possam ser utilizadas em ações de preparação e proteção”, afirmou o coordenador-geral de monitoramento e alerta do Cenad, Tiago Molina Schnorr, sobre o tema da mesa redonda.
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Fonte: Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional

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Reforma Casa Brasil é detalhada no Bom Dia, Ministro

O ministro das Cidades, Jader Filho, foi o convidado da edição desta terça-feira (21) do programa “Bom Dia, Ministro”, produzido pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC) em parceria com a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom). A entrevista com profissionais de rádio e portais de várias regiões do Brasil abordou diversos temas da pasta, em especial o Programa Reforma Casa Brasil, política habitacional lançada nesta segunda-feira (20).
Desenvolvido pelos ministérios das Cidades e da Fazenda, em parceria com a Caixa Econômica Federal, a iniciativa vai facilitar o acesso ao crédito para reformas, ampliações e adequações de moradias pelo país, com R$ 30 bilhões do Fundo Social em linhas de crédito para famílias com renda de até R$ 9.600. A Caixa também vai separar R$ 10 bilhões do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) para rendas superiores a esse limite, totalizando R$ 40 bilhões em crédito.
“Esse programa é uma das frentes que o governo ataca para que a gente possa diminuir o déficit habitacional no Brasil. Quando falamos de déficit habitacional, tem famílias que não querem uma casa, elas querem é poder reformar a delas, construir um banheiro, fazer um cômodo novo, rebocar a parede. Já faz um tempo que estamos trabalhando nisso, a pedido do presidente Lula, e agora nós conseguimos colocar em ação, iniciando em 3 de novembro”, disse o ministro durante a entrevista.
As famílias poderão financiar valores a partir de R$ 5 mil para reformas, com prazo de pagamento de até cinco anos e valor das parcelas limitado a 25% da renda familiar. O crédito é voltado principalmente para uso residencial, mas pode contemplar imóveis de uso misto. Os recursos podem ser usados para compra de materiais, pagamento de mão de obra e serviços técnicos, como projetos e acompanhamentos de obras. A operação será simplificada e digital, iniciando pelo site da Caixa ou aplicativo do banco.
“As famílias não precisam ir até uma agência da Caixa, então para facilitar elas podem fazer tudo através do aplicativo. Primeiro a família apresenta a obra que quer fazer, faz a simulação do crédito, tira uma foto e, quando é aprovado o crédito, é liberado 90% do valor. Depois de executada a obra, tem que tirar uma nova foto comprovando, e são liberados os últimos 10%”, explicou o ministro.
O ministro Jader Filho também respondeu questionamentos feitos pela imprensa sobre o novo projeto, detalhando as faixas de atendimento, a implementação em todas as regiões do país, as taxas de juros e o impacto social e econômico na comunidade. Confira o programa na íntegra e os outros assuntos abordados.
Programa Bom Dia Ministro – Jader Filho
Crédito imobiliário
O ministro também abordou as novas medidas de modernização do crédito imobiliário no país, anunciadas recentemente pelo Governo do Brasil, que ampliam o acesso a financiamentos habitacionais, fortalecem o Sistema Financeiro da Habitação (SFH) e estimulam o setor da construção civil. Com as novas regras, o limite de valor dos imóveis financiados dentro do SFH foi elevado de R$ 1,5 milhão para R$ 2,25 milhões, e o modelo de captação de recursos foi atualizado para garantir mais eficiência e sustentabilidade ao sistema.
“Nós temos mais crédito disponível, ampliamos o valor disponível para as famílias darem como entrada, reduzimos a taxa de juros para a menor da história e estamos buscando facilitar cada vez mais para as famílias realizarem o sonho da casa própria”, destacou o ministro.
COP30
Há menos de um mês para a realização da 30ª Conferência das Partes das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30), o encontro foi abordado no programa, bem como as obras estruturais realizadas em Belém.
“É muito importante essa iniciativa de fazer a COP30 na Amazônia, para que a gente mostre ao mundo que as cidades amazônicas têm gente que vive lá e não vive nas florestas, vive nas cidades. Se por um lado precisamos cuidar do meio ambiente, também devemos cuidar das cidades. Não estamos fazendo maquiagem, queremos mostrar que as cidades amazônicas têm problemas, mas tem soluções e um povo trabalhador que nos orgulha muito”, exaltou Jader Filho.
Saneamento básico
Questionado sobre os investimentos do Ministério das Cidades para coleta e tratamento de esgoto na região Norte, o ministro Jader Filho ressaltou a gravidade da questão, mas reforçou as ações da pasta neste sentido.
“Nós precisamos cada vez mais investir em tratamento de esgoto e abastecimento de água, e temos feito isso. Não só com as retomadas em diversas regiões do Brasil, como a obra que se arrastava há muitos anos em Belém, que era de 2007, ficou paralisada por muitos anos e entregamos no mês passado. Isso não fica restrito a Belém. Na semana passada entregamos a maior estação de tratamento de esgoto de Goiânia. Isso mostra a retomada das obras e incentivando, por isso fizemos a seleção do Novo PAC, com mais de R$ 60 bilhões de investimento para atender as diversas frentes”, compartilhou o ministro.
Transporte público
Assunto importante dentro da Secretaria Nacional de Mobilidade do Ministério das Cidades, o transporte público também foi abordado no programa, inclusive a questão da tarifa social. “O que nós precisamos discutir de fato é o transporte público no Brasil. Independente da solução ser a tarifa zero, o que precisamos falar é sobre a qualidade do transporte. A gente sabe da dificuldade das pessoas que todo dia pegam ônibus ou metrô e que a qualidade não é a que nós desejamos. Outro ponto importante é a modicidade da tarifa. Precisamos de uma tarifa que caiba no bolso das famílias e essa é a discussão central, porque precisamos entender qual é o subsídio e quanto o governo federal precisa ajudar”, comentou.
CEP para Todos
A ação histórica da Secretaria Nacional de Periferias foi destacada durante a entrevista. No início do mês, o Ministério das Cidades concluiu a primeira meta do programa CEP para Todos, que implementou um CEP geral em cada uma das 12.348 favelas e comunidades urbanas do Brasil. “Trabalhamos junto aos Correios e hoje toda favela do Brasil tem um CEP. As famílias agora têm dignidade e uma identidade que ela não tinha, podendo acessar os programas sociais do governo federal ou locais”, completou Jader Filho.
Bloqueio orçamentário
Com muitos projetos na carteira ativa, o ministro reforçou que as obras do Ministério das Cidades não serão afetadas pelos cortes orçamentários. “Fizemos todos os ajustes que eram necessários para que nós possamos fazer os investimentos acontecerem e que as obras não fiquem paralisando pelo país. A determinação é que não haja obra parada, porque elas são prejuízo, e vamos continuar colocando os recursos para que o Brasil avance”, esclareceu.
Acesse a Central de Conteúdos do Ministério das Cidades
Assessoria Especial de Comunicação Social do Ministério das Cidades
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Fonte: Ministério das Cidades
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