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Encerramento da 4ª Conferência Nacional LGBTQIA+ celebra avanços em políticas públicas

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Após quatro dias de intensos debates, a 4ª Conferência Nacional dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+, realizada pelo Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), por meio da Secretaria Nacional dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+, em parceria com o Conselho Nacional dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+, encerrou-se nesta sexta-feira (24) com a apresentação dos resultados dos grupos de trabalho na plenária final.

Com o lema “Construindo a Política Nacional dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+”, o evento marcou a retomada do diálogo entre governo federal e sociedade civil, após nove anos sem realização, consolidando um espaço de escuta ativa e formulação participativa de políticas públicas.

O encontro reuniu cerca de 2,2 mil participantes, entre delegadas e delegados, convidados e observadores, representando todas as regiões do país. Ao longo das etapas municipais, distrital e estadual, a conferência mobilizou 23 mil pessoas, reafirmando o compromisso coletivo na construção de políticas inclusivas e efetivas.

Para a secretária nacional dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+, Symmy Larrat, a conferência representa a construção de um Brasil mais inclusivo, plural e comprometido com os direitos humanos.

“Encerramos esta conferência com a sensação de dever cumprido. Foram quatro dias de muito diálogo, recepção de demandas, negociação e construção de propostas que apontam os caminhos para o futuro das políticas públicas voltadas à população LGBTQIA+”, afirmou.

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Resultados

Durante a conferência, o ministério apresentou os resultados de três programas estruturantes: Acolher+, Empodera+ e Bem Viver+, que consolidam ações de enfrentamento à violência, fortalecimento de redes de acolhimento e promoção da cidadania.

“Mostramos o fruto de três anos de trabalho contínuo e transparente, disponível ao público no portal lgbtqia.mdh.gov.br, onde é possível acessar dados, protocolos e orientações para atendimento, investigação e acolhimento da população LGBTQIA+”, explicou Symmy.

Na cerimônia de abertura, a ministra Macaé Evaristo assinou duas portarias fundamentais: a Política Nacional dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+, que estabelece diretrizes para formulação, execução e monitoramento de políticas públicas focadas na igualdade, e o Plano Nacional de Trabalho Digno, Educação e Geração de Renda LGBTQIA+, voltado a atender demandas específicas da população, com atenção especial a pessoas negras e transexuais, promovendo inclusão produtiva e autonomia financeira.

“São medidas que fortalecem a gestão pública e articulam ações entre ministérios, estados e municípios. A política nacional consolida diretrizes e estrutura a atuação dos conselhos e coordenações locais. Já o plano de trabalho digno representa um compromisso conjunto com o Ministério do Trabalho e Emprego para ampliar a autonomia financeira e econômica da população LGBTQIA+”, ressaltou Symmy.

Também foram apresentados o Relatório Final do Grupo de Trabalho de Enfrentamento da Discriminação contra Pessoas LGBTQIA+ em Ambiente Digital e a Carta de Recomendações do Grupo de Trabalho Intersexo, com estratégias para promoção e defesa dos direitos humanos de pessoas intersexo e com variações de características sexuais.

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“A 4ª Conferência é um marco. É o ponto de partida para uma nova etapa de fortalecimento das políticas públicas e de reafirmação da diversidade como um valor essencial da democracia brasileira”, concluiu a secretária Symmy.

Além disso, a Coordenação de Defesa da Secretaria Nacional dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+ lançou o Volume 5 da série Cadernos LGBTQIA+, Cidadania, uma publicação que apresenta um protocolo operacional padrão para o enfrentamento da violência contra pessoas LGBTQIA+ no sistema de justiça. Essa entrega representa uma ferramenta estratégica para profissionais do setor e órgãos públicos, oferecendo orientações claras e práticas para garantir a proteção dos direitos da população LGBTQIA+ e fortalecer a atuação do Estado no combate à discriminação e à violência.

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Texto: P.V.

Edição: G.O.

Atendimento exclusivo à imprensa:

[email protected]

Assessoria de Comunicação Social do MDHC

(61) 2027-3538

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Fonte: Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania

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Ministério das Comunicações leva inclusão digital ao Paraná com doação de 500 computadores a projetos sociais

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O Ministério das Comunicações anunciou, nesta sexta-feira (31), a doação de 500 computadores recondicionados para 168 organizações da sociedade civil do Paraná, durante o último dia da Caravana Federativa do Governo Federal, em Foz do Iguaçu (PR). A iniciativa faz parte do programa Computadores para a Inclusão e vai fortalecer projetos voltados à formação digital, inclusão social e qualificação profissional em 59 municípios do estado.

A entrega simbólica foi realizada pelo diretor de Inclusão Digital da Pasta, Gustavo André Lima, ao lado da ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann. As entidades contempladas desenvolvem ações com crianças, adolescentes, idosos, mulheres do campo, pessoas com deficiência, produtores rurais, catadores, quilombolas e população LGBTQIA+, entre outros grupos.

“As doações no Paraná representam o compromisso do governo do presidente Lula em levar oportunidades para todas as regiões do país. Esses computadores vão ampliar o acesso à tecnologia, gerar aprendizado e abrir novas portas no mercado de trabalho”, destacou Gustavo André Lima.

Os equipamentos serão utilizados para oferecer cursos de informática básica, letramento digital e oficinas de capacitação, promovendo mais autonomia e conectividade às comunidades atendidas. Além disso, a ação incentiva o reaproveitamento sustentável de equipamentos eletrônicos, reduzindo o impacto ambiental.

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Durante os dois dias de Caravana Federativa, o Ministério das Comunicações também atendeu mais de 60 gestores públicos do Paraná, que buscaram informações sobre programas federais nas áreas de telecomunicações e radiodifusão.

Sobre o programa

O Computadores para a Inclusão dá um novo destino a equipamentos eletrônicos de órgãos públicos e instituições financeiras. O programa recondiciona os computadores para doação a associações, escolas, aldeias indígenas, territórios quilombolas e comunidades rurais e remotas. Além disso, promove capacitação em informática e manutenção de computadores, ampliando as oportunidades de qualificação profissional e inclusão digital em todo o país.

Os equipamentos sem possibilidade de reaproveitamento passam por descarte ambientalmente correto, garantindo responsabilidade social e ambiental em todas as etapas do processo.

Fonte: Ministério das Comunicações

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