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MDHC apresenta balanço do primeiro ano da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos

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A Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos (ONDH), vinculada ao Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), celebrou nesta quinta-feira (2), em Brasília, o primeiro ano de sua nova gestão com o evento “Prestação de Contas e Integração Intersetorial”.

Além do caráter comemorativo, o encontro focou na prestação de contas sobre as ações realizadas ao longo do último ano, apresentando dados, serviços e iniciativas que reforçam o papel estratégico da ONDH na promoção e proteção dos direitos humanos no Brasil.

(Foto: Lucas Silva/MDHC)
(Foto: Lucas Silva/MDHC)

Presente na solenidade, a secretária-executiva do MDHC, Janine Melo, reforçou que o evento reafirma o compromisso da pasta com a transparência e com a sociedade: “A Ouvidoria tem sido incansável no acolhimento das denúncias e na mediação de conflitos, mostrando que o Estado pode responder de forma qualificada às violações de direitos humanos”.

Para a ouvidora nacional de Direitos Humanos, Denise Antônia de Paulo, a trajetória foi marcada por inovação: “Avançamos na resolutividade, na governança e na criação de novos instrumentos de mediação, sempre com foco na humanização e no fortalecimento institucional”, ressaltou.

Compromisso com os direitos humanos

Anna Paula Feminella, secretária nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, enfatizou a importância da parceria com a Ouvidoria para combater o capacitismo e fortalecer os direitos das pessoas com deficiência.

“A ONDH é fundamental para chegar em lugares onde muitas pessoas com deficiência desconhecem. Esse trabalho das ouvidorias é essencial para interromper ciclos de violência e de violações”, disse.

Além disso, a secretária nacional dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+, Symmy Larrat, também ressaltou a confiança da população no serviço. “O Disque 100 e a Ouvidoria são lugares de acolhimento e ousadia. É um grande troféu perceber que a população LGBTQIA+ confia nesse serviço, mesmo diante de tantas dificuldades históricas de acesso às instituições”.

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Também presente na cerimônia, a ouvidora-geral da Controladoria-Geral da União (CGU), Valdirene Paes, apontou o papel estratégico da ONDH na transformação da percepção da sociedade sobre ouvidorias. “Durante muito tempo, a ouvidoria foi vista como área protocolar e reativa. Precisamos mudar esse parâmetro, e o trabalho desenvolvido pela ONDH mostra como as ouvidorias podem ser pilar estratégico na administração pública”, explicou.

Resultados

O Relatório de 1 Ano da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos, referente ao período de setembro de 2024 a setembro deste ano, evidencia uma gestão marcada pelo fortalecimento institucional, pela transparência e pela ampliação da resolutividade das manifestações recebidas.

(Foto: Lucas Silva/MDHC)
(Foto: Lucas Silva/MDHC)

A Ouvidoria se consolidou como um espaço de escuta protegida e qualificada, responsável por acolher denúncias e atuar de forma estratégica na mediação de conflitos, no diálogo com a sociedade civil e na promoção de serviços públicos mais acessíveis e humanizados.

Entre os principais avanços, destaca-se a consolidação do Fórum Permanente da Sociedade Civil do Marajó, que reuniu 22 entidades representativas de diversos grupos, incluindo comunidades tradicionais, quilombolas, mulheres, juventude, população LGBTQIA+ e pessoas com deficiência. Ao longo do ano, foram realizados encontros presenciais e virtuais, que resultaram em aproximadamente 10 mil atendimentos no arquipélago em 2025, reforçando a participação social e a cidadania no território

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O relatório também aponta os avanços relacionados ao Disque 100, considerado o principal canal de denúncias de violações de direitos humanos no Brasil. Atualmente, o serviço recebe cerca de 1.500 denúncias por dia e passou por um processo de modernização, com nova governança contratual, criação de fluxos específicos para emergências e grandes eventos, além da publicação de edital de licitação para garantir continuidade e melhorias no atendimento.

No campo da gestão interna, a ONDH realizou 16 formações técnicas e de psicoeducação, com foco na capacitação da equipe e no cuidado com a saúde mental dos trabalhadores, fortalecendo a qualidade e a humanização do serviço prestado.

Outro destaque foi a criação da Coordenação-Geral de Mediação e Acompanhamento de Conflitos (CGMED), voltada à escuta ativa e à resolução dialogada de conflitos fundiários, socioambientais e urbanos. A unidade se tornou referência inovadora no enfrentamento de situações complexas, além de liderar a articulação da Rede Escuta Brasil, que amplia a capilaridade das ouvidorias de direitos humanos em todo o país.

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Texto: E.G.

Edição: G.O.

Atendimento exclusivo à imprensa:

[email protected]

Assessoria de Comunicação Social do MDHC

(61) 2027-3538

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Fonte: Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania

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Rui Costa destaca novos investimentos da Petrobras e inauguração da BYD na Bahia

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O ministro da Casa Civil, Rui Costa, destacou nesta terça-feira (7), em entrevista à rádio Salvador FM, os novos investimentos da Petrobras na Bahia e em Sergipe. Ele adiantou que, na próxima quinta-feira (9), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva cumprirá agenda nos municípios de Camaçari e Maragogipe, onde fará importantes anúncios para a retomada da produção industrial no estado.

Entre as iniciativas, estão a reativação da produção de fertilizantes pela Petrobras e a retomada das atividades do Estaleiro Enseada, em Maragogipe. “São duas fábricas de fertilizantes que foram paralisadas em 2019, pelo governo anterior. Agora, a Petrobras retoma essa produção, o que é muito importante para a economia da Bahia e para o agronegócio nacional. Com isso, teremos uma oferta maior de fertilizantes e mais competitividade para o setor agrícola — e a Bahia é uma das líderes do país em produção agrícola”, afirmou Rui Costa.

O investimento total na refinaria no estado baiano é de R$ 17 milhões, com geração estimada de 800 empregos, priorizando a contratação de mão de obra local. O ministro lembrou ainda que a Petrobras assinou recentemente contratos para a retomada do canteiro de obras do Estaleiro Enseada, em Maragogipe.

“Aquele estaleiro, em Maragogipe, chegou a empregar cerca de 8 mil pessoas no auge da construção de navios de plataforma. Depois da saída da presidenta Dilma, ficou paralisado, mas agora retomamos as atividades para beneficiar toda a região do Recôncavo baiano”, explicou.

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Atualmente, cerca de 600 trabalhadores já atuam na produção de balsas destinadas ao transporte de produtos pelos rios. A Petrobras também contratou o afretamento de seis novas embarcações, especializadas em ações de controle de emergências ambientais em alto-mar.

De acordo com Rui Costa, os investimentos da Petrobras terão impacto direto na geração de empregos, no desenvolvimento industrial e no fortalecimento da cadeia produtiva local.

“Serão gerados cerca de 5,4 mil empregos. A empresa assinou o contrato em 30 de setembro e, a partir de agora, inicia a montagem das estruturas e a contratação de pessoal. A produção está prevista para começar em abril de 2026. Estamos falando de investimentos robustos, que certamente vão ser muito comemorados”, afirmou.

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Fábrica da BYD, em Camaçari – Foto: Wagner Lopes | CC

Inauguração da BYD
Em Camaçari, na manhã de quinta-feira, o presidente Lula, o governador Jerônimo Rodrigues, e o ministro Rui Costa participam da inauguração da fábrica da BYD, instalada inicialmente com 1.500 empregados. A empresa chinesa é a maior fabricante de veículos elétricos e híbridos do mundo.

“Quando o complexo estiver em pleno funcionamento, esse número deve chegar a 20 mil trabalhadores diretos e indiretos, entre empregados, prestadores de serviço e fornecedores de autopeças. É um impulso extraordinário para a economia, o comércio, o emprego e a renda — além de fortalecer o desenvolvimento tecnológico, que hoje é o motor da geração de oportunidades no mundo”, destacou o ministro.

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Questionado sobre a possibilidade de novas empresas chinesas se instalarem no Brasil, Rui Costa afirmou que esse movimento já está em curso.

“Outra empresa chinesa, a GWM, já está instalada em São Paulo, e outras avaliam implantar unidades em estados do Nordeste. Atualmente, há cerca de R$ 130 bilhões em novos investimentos de montadoras, de diferentes nacionalidades, no país. A chegada da BYD sacudiu o setor automotivo brasileiro — e estamos incentivando que todos os componentes dessa cadeia produtiva sejam fabricados aqui”, disse.

O ministro adiantou ainda que o governo trabalha para que a produção de baterias para veículos elétricos também seja realizada na Bahia. Inclusive este é um dos anúncios previstos para agenda na BYD. “Estamos buscando que todas as partes, inclusive as baterias — que são um elemento estratégico no mundo — possam ser desenvolvidas e produzidas na Bahia”, concluiu Rui Costa.

Fonte: Casa Civil

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