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Proposta pelo Ministério da Cultura, criação do Dia Nacional do Hip-Hop é aprovada na Câmara
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De autoria do Poder Executivo com o apoio do Ministério da Cultura (MinC), o Projeto de Lei 5660/23 – que institui o Dia Nacional do Hip-Hop, em 11 de agosto, e a Semana de Valorização da Cultura Hip-Hop – avançou no Congresso Nacional. O texto foi aprovado nesta terça-feira (11) na Câmara dos Deputados e segue agora para tramitação no Senado. A aprovação ocorre em um momento simbólico, na véspera do Dia Mundial do Hip-Hop, comemorado hoje (12), e no mês da consciência negra, reforçando a importância dessa manifestação cultual urbana e periférica.
“Celebramos esse importante passo no reconhecimento dessa manifestação tão pulsante e cada vez mais expressiva em nosso país. Aqui [no BrASIL], O Hip-Hop agredou nossa cultura às suas origens, marcada por esse 12 de novembro. O MinC parabeniza a organização desse movimento que é simbolo de resitência e de combate ao racismo”, destacou a ministra da Cultura, Margareth Menezes.
Segundo a secretária de Cidadania e Diversidade Cultural, Márcia Rollemberg, a proposta de instituição dessa data no calendário nacional nasceu da escuta ativa e do diálogo com os fazedores de cultura. Também se soma a um conjunto de políticas públicas que vem sendo implementadas pelo MinC desde 2023 para atender ao movimento.
“Foi uma proposta e conquista dos fazedores da cultura Hip-Hop em articulação com o governo e a frente parlamentar. Nesse diálogo, o Ministério agregou a semana de valorização por compreender ser fundamental envolver a sociedade e também os governos do DF, estaduais e municipais para fortalecer um conjunto de políticas públicas, implementadas pelo MinC desde 2023, ampliando os direitos culturais em todo o país. O compromisso com a valorização da cultura Hip-Hop é reconhecer sua potência como expressão artística, mas também como movimento que inova, produz conhecimentos e foi construído na resistência e na luta contra o racismo, na defesa da democracia, pela transformação social nos territórios. Sempre pautando a cidadania, a inclusão e a democracia cultural”, defendeu Márcia.
Para a Construção Nacional do Hip-Hop, a maior coalizão de hip-hop da América Latina, a aprovação desse projeto de lei na Câmara é uma forma de reconhecer a contribuição histórica dessa cultura para o desenvolvimento do país. “É uma medida que contribui com o combate às desigualdades e valoriza a identidade do povo preto e periférico. Aponta que não dá mais para termos um país extremamente racista, garante às futuras gerações o direito de exercer a cultura, ou seja, essa aprovação é uma promoção do direito do hip-hopper. A partir dessa Lei, poderemos celebrar nossa memória, resistência e lutas”, avaliou Cláudia Maciel, da Construção Nacional.
Histórico
O envio do Projeto de Lei foi anunciado pela ministra Margareth em outubro de 2023, durante o lançamento do Edital Prêmio Cultura Viva Construção Nacional do Hip-Hop, que somou o investimento é de R$ 6 milhões para contemplar 325 ações culturais.
Em novembro do mesmo ano, o presidente Lula assinou o PL, encaminhando-o ao Congresso Nacional, e o Decreto Nº 11.784/2023, que apresenta as diretrizes nacionais para as ações de valorização e fomento do Hip-Hop. Foi um marco histórico que valorizou os cinco elementos estruturantes dessa cultura: DJ, MC, Breaking, Graffiti e Conhecimento.
“A parceria com o Governo Federal, em especial com o Ministério da Cultura, revolucionou a história do hip-hop para os próximos 10 anos. Hoje, quando se fala em desenvolvimento das cidades e Estados, o Hip-Hop é citado como exemplo. Quando se fala em justiça social, meio ambiente, educação, toda e qualquer área de desenvolvimento humano, é reconhecido que o Hip-Hop sempre será pilar fundamental para a eficácia dessas políticas nos territórios. O Ministério da Cultura ampliou para o mundo, e não só para o Brasil, que existe aqui um Hip-Hop genuíno. Não somos cópias americanas, mesmo sendo lá o local considerado berço do Hip-Hop”, completou Cláudia.
Pontão
No conjunto de iniciativas realizadas pelo MinC, destaca-se ainda a parceria com o Pontão de Cultura Viva Hip-Hop, que é coordenado pelo Instituto Trocando Ideia, para desenvolver ações de formação, mobilização e articulação da Política Nacional de Cultura Viva (PNCV).
“O Hip-Hop é uma cultura de base comunitária, que está presente em todas as periferias do mundo. O que nos move é a justiça social, o bem viver, a arte que engaja e salva. É neste lugar que a Cultura Viva e o Hip-Hop se encontram”, explicou Fabiana Menini, representante do Pontão.
O Pontão está presente em três regiões do Brasil. Na primeira etapa do projeto, já realizou atividades com Agentes Cultura Viva, 25 formações em 8 cidades, lançou uma música cypher com tema democracia, promoveu a campanha Amplifique Democracia, e atendeu a 120 grupos organizados sobre temas como acesso às políticas de cultura, elaboração de projetos culturais, inclusão no Mapa da Cultura, combate a Fake New e como estruturar campanhas no meio digital.
Fonte: Ministério da Cultura
BRASIL & MUNDO
CGU e Polícia Federal deflagram nova fase da Operação Sem Desconto
A Controladoria-Geral da União (CGU) e a Polícia Federal (PF) deflagraram, nesta quinta-feira (13/11), nova fase da Operação Sem Desconto que apura um esquema nacional de descontos associativos não autorizados em aposentadorias e pensões.
Investigação
Estão sendo investigados os crimes de inserção de dados falsos em sistemas oficiais, constituição de organização criminosa, estelionato previdenciário, corrupção ativa e passiva, além de atos de ocultação e dilapidação patrimonial.
Diligências
Foram cumpridos 63 mandados de busca e apreensão, 10 mandados de prisão preventiva e outras medidas cautelares diversas de prisão nos estados do Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe, Tocantins e no Distrito Federal.
Denúncias
A CGU, por meio da Ouvidoria-Geral da União (OGU), mantém a plataforma Fala.BR para o recebimento de denúncias. Quem tiver informações sobre esta operação ou sobre quaisquer outras irregularidades, pode enviá-las por meio de formulário eletrônico do Fala.BR. A denúncia pode ser anônima, para isso, basta escolher a opção “Não identificado”.
O cadastro deve seguir, ainda, as seguintes orientações: No campo “Sobre qual assunto você quer falar”, basta marcar a opção “Operações CGU”; e no campo “Fale aqui”, coloque o nome da operação e a Unidade da Federação na qual ela foi deflagrada.
Fonte: Controladoria-Geral da União
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