TEM 91 ANOS
Justiça de MT não consegue achar mãe de Blairo para intimá-la
Um oficial de Justiça iniciou a procura por Lúcia no dia 11 de janeiro, outro servidor entrou no circuito, mas idosa não foi achada
JURÍDICO
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A Justiça do Mato Grosso tenta há um mês, mas tem enfrentado sérios problemas para conseguir encontrar Lúcia Borges Maggi, a terceira mulher mais rica do país, para intimá-la numa ação movida contra a família Maggi e a empresa Amaggi.
Lúcia, de 91 anos, é viúva de André Maggi e mãe do ex-governador Blairo Maggi, sendo uma das donas da maior produtora brasileira de soja.
Um oficial de Justiça iniciou a procura por Lúcia no dia 11 de janeiro. Ele esteve em diversos endereços relacionados à empresária e tentou contato por meio de seis números de telefone, mas não obteve sucesso.
Na certidão entregue à Justiça, o oficial declarou que cumpriu as formalidades legais e encontrou “indícios de ocultação” por parte de Lúcia, o que o levou a dar por feito o processo de intimação no dia 24 de janeiro.
Para Carina, a ação foi uma manobra de Lúcia no processo de partilha para beneficiar seus filhos em relação aos bens de André.
Carina contratou uma perícia grafotécnica particular que apontou divergências nas assinaturas de André nos documentos firmados antes de sua morte.
André Maggi morreu no dia 22 de abril de 2001. Ele tinha mal de Parkinson em estágio avançado e sofreu uma parada cardíaca. Uma audiência entre as partes do processo estava marcada para quinta-feira (8/2).
Todavia, a Justiça decidiu adiá-la devido às dificuldades que os oficiais tiveram para localizar os envolvidos. A defesa da empresária, destaque da Forbes, ainda não se manifestou a imprensa. O espaço está aberto para eventuais manifestações.
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JURÍDICO
Jornalista aliado de Abílio é alvo de busca e apreensão
A decisão é do juiz da 1ª Zona Eleitoral Jamilson Haddad Campos e também suspende a distribuição do respectivo material
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A Justiça de Mato Grosso determinou mandado de busca e apreensão na casa de um jornalista, nas últimas horas, apresentado como aliado do deputado federal, Abilio Brunini (PL). O profissional de comunicação, identificado pelas iniciais R.C.R., não estava no local.
De acordo com a denúncia, o referido comunicador distribuiu em Cuiabá jornais panfletários com supostas ‘fake news’ contra o presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, Eduardo Botelho (União), futuro adversário de Abílio na corrida pela Prefeitura de Cuiabá.
A decisão é do juiz da 1ª Zona Eleitoral Jamilson Haddad Campos e também suspende a distribuição do respectivo material, sendo que o responsável deverá fazer a entrega imediata daqueles que ainda não foram distribuídos junto ao Cartório Eleitoral.
Em caso de descumprimento, o magistrado fixou multa diária no valor de R$ 10 mil. Os representados terão dois dias para apresentar defesa e abrir vista ao Ministério Público Eleitoral, pelo prazo de um dia.
O União Brasil ingressou com uma representação por propaganda eleitoral negativa antecipada, com pedido liminar de busca e apreensão, contra a JC Comunicação LTDA, de propriedade do referido jornalista.
O magistrado ponderou que “a livre manifestação de pensamento e informação é passível de limitação quando ofender a honra ou a imagem de pré-candidato, bem como que a produção e divulgação de conteúdo ofensivo à honra de possível candidato configura propaganda extemporânea negativa”.
O juiz aponta ainda que o jornal traz a divulgação de conteúdo “veiculando notícia dissociada da realidade e sem esclarecer o desfecho do inquérito policial e da denúncia ofertada” e citou decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, para exemplificar.
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