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Derrotado em Rondonópolis, Luizão estaria propenso a não se candidatar em 2022

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Com mais de 20 mil votos em 2020, quando concorreu ao cargo de prefeito de Rondonópolis e só foi superado pelo reeleito, Zé do Pátio (SD), o empresário Luiz Fernando Homem de Carvalho, o Luizão (REPUBLICANOS), teria desanimado da política.

Cotado a concorrer ao cargo de deputado estadual, em 2022, Luizão teria concluído que sua dedicação à política atrapalharia os planos constantes de fortalecimento de seus negócios, em franca expansão por várias regiões de Mato Grosso.

Outro fator que pesa é que o parlamento não é lá algo que seduza Luizão, que prefere já entrar na política chefiando o Executivo. Ocorre que vencer uma eleição à Assembleia Legislativa de Mato Grosso – ALMT poderia ser um importante trampolim para uma nova investida à Prefeitura.

A votação que o empresário teve no maior colégio eleitoral do interior reúne números suficientes pra colocar seu projeto a deputado estadual como viável. É importante ressaltar, contudo, que na sua contabilização agregou-se muito do chamado “antiPátio”, força política pela rejeição acumulada do atual prefeito.

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Em 2022 seria um momento ideal para o empresário provar, de fato, o quanto goza de prestígio com os rondonopolitanos e nas demais cidades, sobretudo onde possui investimentos.

 

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Cira bloqueia R$ 379 milhões de grupo do setor de etanol

O grupo acumula mais de R$ 470 milhões em débitos com o estado e a decisão judicial busca assegurar ressarcimento dos cofres públicos

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A empresa é investigada por montar um esquema de blindagem patrimonial e fraude estruturada para sonegar tributos

O Comitê Interinstitucional de Recuperação de Ativos (Cira-MT) obteve na justiça o bloqueio de R$ 379,5 milhões em bens, imóveis e ativos financeiros de um grupo empresarial do setor de etanol. A empresa é investigada por montar um esquema de blindagem patrimonial e fraude estruturada para sonegar tributos.

A decisão judicial, que está sob segredo de justiça, busca assegurar com as medidas adotadas o ressarcimento dos cofres do estado. O grupo acumula mais de R$ 470 milhões em débitos com o Estado de Mato Grosso e cerca de R$ 639 milhões em obrigações fiscais federais.

As investigações foram realizadas pela Coordenadoria de Inteligência da Procuradoria-Geral do Estado (PGE-MT), que utilizou rastreamento financeiro, cruzamento de dados societários, análise de registros patrimoniais e transações imobiliárias. O trabalho revelou uma estrutura jurídica supostamente criada para dificultar a cobrança de tributos e atrapalhar as investigações.

“Essa é uma resposta firme do Estado contra estratégias ilegais de ocultação de patrimônio. A investigação mostrou que o grupo concentrava dívidas em uma única empresa operacional, enquanto o patrimônio era transferido para outras empresas do mesmo grupo, com o objetivo de esconder os bens. Esse tipo de fraude prejudica a justiça fiscal e a concorrência leal”, afirmou o coordenador de Inteligência da PGE-MT, procurador Wilmer Cysne Prado Vasconcelos Neto.

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O delegado titular da Delegacia Fazendária, Walter de Melo Fonseca Júnior, destacou que o grupo é considerado devedor contumaz. “Utilizava estruturas jurídicas para esconder patrimônio e evitar o cumprimento da lei. A atuação do Cira-MT mostra que o combate aos crimes contra a ordem tributária exige investigação financeira e enfrentamento de esquemas empresariais sofisticados. Esse resultado reforça o compromisso com a proteção do interesse público.”

A promotora de Justiça Anne Karine Louzich Hugueney Wiegert, Secretária-Geral do Cira-MT, destacou a relevância da atuação conjunta dos órgãos públicos no combate à sonegação fiscal. “Sem dúvida, essa estrutura de trabalho, por meio de um Comitê Interinstitucional, favorece a sinergia dos órgãos e instituições, e torna a recuperação de créditos fiscais de titularidade do Estado ainda mais eficaz. Nosso papel, enquanto comitê, é demonstrar que o Estado está preparado para enfrentar práticas que lesam os cofres públicos”, apontou.

O Cira-MT é formado por representantes do Ministério Público Estadual (MPE), Procuradoria-Geral do Estado (PGE), Controladoria-Geral do Estado (CGE), Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp/PJC-Defaz) e Secretaria de Fazenda (Sefaz). O Comitê atua no combate a grandes esquemas de sonegação fiscal e ocultação de patrimônio.

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