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Pesquisa do Sebrae indica que 76% dos pequenos negócios já estão funcionando

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Os donos de pequenos negócios, pela primeira vez desde o início da pandemia no país, apresentaram uma melhora no otimismo quanto ao retorno à normalidade da economia. Com a flexibilização do isolamento social em todo o país e o movimento de reabertura dos estabelecimentos em grande parte dos estados, as micro e pequenas empresas começam a dar sinais de reação diante da crise. Esse retrato mais favorável é revelado pela 6ª edição da Pesquisa de Impacto da Pandemia de Coronavírus nos Pequenos Negócios, realizada pelo Sebrae, em parceria com a FGV, entre os dias 27 e 30 de julho. No levantamento, 76% dos 6.506 empresários participantes, afirmaram que os negócios voltaram a funcionar, sendo a maioria (63%) de forma diferente da que funcionava antes da crise. A pesquisa também constatou que houve uma melhora no nível de endividamento dos pequenos negócios. Enquanto no final junho, 40% dos empresários possuíam empréstimos ou dívidas em atraso, um mês depois, esse percentual caiu para 36%.

A 6ª pesquisa de impacto colheu dados de forma online de empresários de todos os 26 estados e DF, sendo 57% Microempreendedor Individual (MEI), 38% Microempresa e 5% Empresa de Pequeno Porte. Para o presidente do Sebrae, Carlos Melles, um novo cenário começa se a desenhar com melhores expectativas para os donos de pequenos negócios. “Não temos dúvida da relevância dos pequenos negócios para a retomada econômica do país e da força e capacidade desses empresários. A boa notícia é que já conseguimos enxergar o começo de uma recuperação, mesmo que lenta e variável entre os diferentes segmentos. O importante agora é manter esse ritmo positivo daqui para frente”, destacou.

O levantamento do Sebrae também revelou um expressivo crescimento na proporção de empresas que buscaram empréstimos desde o início da crise. Entre a última semana de março e a última semana de julho, o percentual de pequenos negócios que buscou crédito saltou de 30% para 54%. Entretanto, observa-se que esse aumento na procura não tem sido acompanhado, na mesma velocidade, pela oferta de recursos por parte do sistema financeiro. A pesquisa mostrou que 56% dos empreendedores tiveram seus pedidos de empréstimo negados.

Inovação

Ainda de acordo com a pesquisa, a busca pela inovação e digitalização das empresas (em especial dos canais de venda), deixou de ser uma tendência e se tornou realidade para 66% dos pequenos negócios. Entre as diferentes plataformas, a versão comercial do Whatsapp é a ferramenta digital mais procurada. 46% dos empresários ouvidos já usavam o aplicativo antes da crise e 12% aderiram a esse sistema após a chegada da pandemia.

Local da empresa faz diferença

O levantamento indica que as empresas situadas em locais com maior risco de aglomerações enfrentam mais dificuldade de voltar a funcionar. É o caso das empresas que estão localizadas dentro de feiras ou shoppings populares (42% ainda estão com o funcionamento interrompido) e aquelas que funcionam em algum tipo veículo, como Uber e transporte escolar (38% ainda estão fechados). Nesse sentido, os pequenos negócios que funcionam em lojas de rua apresentam o melhor desempenho (apenas 12% deles continuam fechados).

Confira abaixo outros dados da pesquisa

– Houve redução de 84% para 81% na proporção de empresas que afirmam que estão sofrendo uma diminuição no seu faturamento. O volume dessa perda de faturamento também registrou uma pequena redução de -51% para -50%.

– Entre os segmentos mais afetados pela crise, o Turismo apresentou uma leve melhora nas perdas do faturamento, de -76% para -74%.

– Outros segmentos que apresentaram melhoras no faturamento: Indústria de Base Tecnológica (de -45% para -35%); Saúde (de -46% para -36%), Moda (de – 56% para -50%), Serviços de Alimentação (de -56% para – 51%), Indústria Alimentícia (de – 40% para – 37%).

– Entre os segmentos que tiveram piora destacam-se: Pet Shop e Serviços Veterinários (de – 24% para – 37%), Agronegócio (de -37% para – 45%), Energia (de – 49% para – 57%), Artesanato (de – 44% para – 47%) e Logística e Transporte (de – 53% para – 58%).

– A maioria das empresas (62%) conhecem e já implementaram os protocolos de segurança definidos pelo poder público para o funcionamento da sua atividade.

– As empresas em locais com maior risco de aglomeração têm mais dificuldade de funcionar. Sendo assim, as empresas que funcionam dentro de feiras ou shopping populares e aquelas que funcionam em algum veículo como Uber e Transporte Escolar, estão sofrendo mais com a pandemia.

– 41% dos Microempreendedores Individuais (MEI) trabalham em casa e 52% das micro e pequenas empresas funcionam em loja/sala de rua.

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MT termina a terça (22) com somente um ponto de bloqueio

Conforme Chiroli, o governador Mauro Mendes (União), que reassumiu o cargo, pediu monitoramente das vias para evitar novos bloqueios

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Trecho da BR-364, em Sapezal, no qual o bloqueio é realizado por indígenas, segue ativo.

O secretário-adjunto de Integração Operacional Juliano Chiroli  fez um balanço, no final da tarde desta terça-feira (22), da operação desencadeada hoje pelas forças de segurança do estado para desobstruir as rodovias e afirmou que existe apenas um ponto que permanece interditado.

Trata-se de um trecho da BR-364, em Sapezal, no qual o bloqueio é realizado por indígenas. Segundo ele, a Polícia Rodoviária Federal e a Polícia Federal darão o suporte para que a estrada seja liberada nas próximas horas.

“No momento, temos as rodovias todas liberadas no Estado. Apenas um ponto em Sapezal que há um bloqueio realizado por indígenas em que o suporte será dado pela a PF e PRF”, disse.

Conforme Chiroli, o governador Mauro Mendes (União), que reassumiu o cargo nesta tarde (22), após viagem realizada ao Egito, para participar da COP-27, determinou que as forças de segurança continuem nas rodovias para evitar novos bloqueios.

Os bloqueios tiveram início desde que Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi declarado presidente eleito do país. Nos últimos dias, no entanto, manifestações se intensificaram por conta da decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou o bloqueio das contas de mais de 40 empresas, quase que todos de Mato Grosso. Eles teriam sido identificados como ‘financiadores dos protestos’.

Além dos bloqueios, caminhões foram incendiados e a base da concessionária Rota do Oeste, em Lucas do Rio Verde, foi alvo de um atentado. Investigações são procedidas sobre os casos.  Ao todo, segundo Chiroli, desde quinta-feira (17), 15 pessoas foram presas.

Apesar do anunciado fim dos bloqueios, seguem manifestos pacíficos às margens de rodovias federais em vários pontos do estado.

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