O secretário de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra) de Mato Grosso, Marcelo de Oliveira, reafirmou o compromisso do governo estadual em concluir as obras do Bus Rapid Transit (BRT) até 2026, o trecho do Hospital do Câncer até o Aeroporto Internacional Marechal Rondon, em Várzea Grande. Ele compareceu na audiência pública na Assembleia Legislativa para tratar sobre o assunto e respondeu aos questionamentos referentes aos atrasos na execução do projeto.

“Não posso dar uma data, porque depende da contratação das novas empresas para concluir a obra e depende se haverá alguma alteração no projeto de execução, mas vamos cumprir o compromisso de concluir a obra. Esperamos que até o final de 2026, mas não podemos garantir”, disse.

Embora não tenha estabelecido uma data específica para o término, Oliveira destacou que a meta é entregar um sistema de transporte moderno, eficiente e seguro para a população de Cuiabá e Várzea Grande dentro desse prazo.

Em declarações anteriores, o secretário já havia mencionado a intenção de finalizar o BRT até 2026, ressaltando que a conclusão das obras é uma prioridade para a gestão estadual.

Marcelo de Oliveira também abordou questões relacionadas à condução das obras do BRT, negando qualquer motivação política no processo. Ele destacou que desafios jurídicos, como a insegurança jurídica decorrente de decisões judiciais e a necessidade de adequações contratuais, têm sido fatores que impactam o andamento do projeto. O secretário enfatizou que a administração está empenhada em superar essas questões para garantir a continuidade e a conclusão das obras dentro do cronograma previsto.

Na audiência, o secretário criticou o ex-prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro, por ter atrasado a obra impondo obstáculos, que custaram tempo. “Ele chegou a afirmar que enquanto fosse prefeito o BRT não sairia”.
Contudo, Marcelo reconheceu que as empresas contratadas não performaram como o esperado e, por isso, foi necessário rescindir o contrato com o consórcio BRT, devido ao atraso.

O governador buscou um rompimento ‘amigável’, visto que pretende que o consórcio continue as obras de implantação do novo modal na avenida do CPA até o CREA-MT. As novas empresas devem tocar o trecho do CREA-MT até o limite com Várzea Grande.